Cinco tendências de sustentabilidade a que deve estar atento em 2023
É necessário mudar o modo como se produz e consome. 2023 trará desafios nestes campos e promete ser uma oportunidade para a sustentabilidade. Afinal, a diminuição do número de embalagens em circulação, a utilização de menos plástico, a realização de investimentos mais sustentáveis, a construção de empresas mais responsáveis e a dinamização de uma economia circular serão prioridades no novo ano.
A pandemia fez pela aceleração da transformação digital o que os peritos apontavam há anos como o caminho a percorrer, sem sucesso óbvio. Irá a crise económica global contribuir para a dinâmica da sustentabilidade, como os defensores do ambiente têm defendido nas últimas décadas? Fica a questão no ar.
1. O julgamento das marcas
Os consumidores vão apertar a malha em torno das marcas, responsabilizando-as pelos progressos mundiais da sustentabilidade.
Os novos dados da pesquisa NielsenIQ revelam que 48 % dos consumidores estão a procurar marcas que possam assumir a liderança na criação de mudanças sustentáveis.
No campo da inovação, o desafio para as empresas nunca foi tão grande.
2. Adeus aos plásticos ultraleves
Na Europa, 40 % dos plásticos utilizados e 50 % do papel destina-se a embalagens.
A redução do plástico é um imperativo no mundo e na União Europeia em concreto. Em Portugal terá um desenvolvimento importante em junho de 2023, com o fim da disponibilização de sacos de plástico ultraleves para acondicionar e levar pão, frutas, legumes.
Estes produtos deixam também de poder ser acondicionados em caixas de plástico de utilização única. Somente os sacos e as embalagens de plástico comprovadamente biodegradáveis e compostáveis escapam à norma.
3. Recipiente para take away mais caros
Cada europeu gera, em média, 180 kg de resíduos, de acordo com dados da Comissão Europeia, que tem como meta colocar o sector das embalagens na via da neutralidade climática até 2050.
A tendência será aprofundada em Portugal a partir do início do ano quando as embalagens de alumínio ou multimaterial com alumínio passarem a ser abrangidas pela taxa de 30 cêntimos, à semelhança do que já acontece com as embalagens de utilização única.
Segundo a DECO Proteste, os fornecedores de refeições prontas não poderão criar obstáculos a embalagens trazidas pelos consumidores, para o embalamento das refeições. Por isso, se tem por hábito recorrer ao take away ou comprar avulso, leve consigo algo para o acondicionar. O ambiente agradece.
4. Mais economia circular
A reciclagem veio transformar o lixo em economia. A chamada economia circular envolve a partilha, o aluguer, a reutilização, a reparação, a renovação e a reciclagem de materiais e produtos existentes, sempre que possível.
Quando um produto chega ao fim do ciclo de vida, os seus materiais são mantidos dentro da economia, podendo ser utilizados uma e outra vez. Todos os dias nascem novos negócios. E o movimento só vai acelerar.
5. Estratégia ESG
Os investimentos sustentáveis ou investimentos Environmental, Social and Corporate Governance (ESG) são mais do que uma moda.
Segundo um relatório da KPMG, 70% dos CEO globais dizem que os programas ESG melhoraram o desempenho financeiro das suas empresas.
Em 2021, os fundos ESG receberam investimentos na ordem dos 649 mil milhões de dólares, de acordo com a revista Forbes que cita dados da Refinitiv Lipper.
A sustentabilidade é cada vez mais um fator económico que as empresas têm mesmo de abraçar, inovando a produção dos produtos e serviços e incluindo as preocupações da sustentabilidade. Não existe planeta B. A Green World vai continuar ao seu lado para o ajudar a cumprir as metas de sustentabilidade com a nossa oferta abrangente de serviços. Conte connosco, nós contamos consigo.